terça-feira, 24 de novembro de 2020

Como anda sua autoestima?



Se você já passa dos cinquenta anos deve ter notado mudanças significativas no seu corpo. A flacidez na pele, alteração nas taxas sanguíneas, dificuldades para ler de perto, aparecimento de rugas, algumas dores que antes não existiam... E você pensa: "estou envelhecendo, mas não me sinto velha..."  Aí começa uma corrida para fazer com que seu corpo represente, de fato, como você se sente.

O envelhecimento é inevitável. Você até pode utilizar toda a tecnologia disponível para retardar os efeitos do envelhecimento corporal, se assim o desejar e tiver recursos financeiros para isso, mas a ciência ainda não descobriu a fórmula da juventude eterna.

De acordo com Roger Fontaine, todos os organismos vivos são mortais e sujeitos ao envelhecimento, Porém o processo do envelhecimento depende de causas internas do organismo (endógenas) e causas externas, relacionadas ao meio ambiente e ao comportamento do indivíduo (exógenas).
Assim, se você teve a sorte de herdar dos seus pais características favoráveis a um envelhecimento onde os sinais da idade aparecem bem mais tardiamente, excelente! Melhor ainda se as condições ambientais e seu estilo de vida também estiverem contribuindo para a preservação da sua saúde. Mas nem sempre é o que acontece.

Ser vaIDOSA é saudável, cuidar da saúde e da aparência é um bom sinal. Mas quando esse cuidar da aparência se torna um motivo de angústia, de busca frenética pela juventude, e de constante insatisfação com a aparência, algo está errado. É indicativo de problemas com a autoestima.

NERI considera que a autoestima  é uma valorização que a pessoa faz de si mesma, baseada no que as pessoas da sua mesma cultura avaliam como característica positiva ou negativa. Essa valorização pode aumentar ou diminuir quando a pessoa se compara (ou é comparada) com outras. Os elogios e as punições também costumam interferir no nível de autoestima.

Segundo Mosquera e Stobäus, pessoas com autoestima positiva são seguras e confiantes nelas mesmas, são pessoas que buscam a felicidade,  que reconhecem as próprias qualidades sem maiores vaidades. São pessoas que admitem que tem limitações, são coerentes, respeitando-se e respeitando os outros indivíduos.



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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Yukio Moriguchi


Ontem tive a honra e o prazer de conhecer o professor Moriguchi. Japonês que ama o Brasil, e que no próximo mês completará 85 anos, Moriguchi foi o primeiro professor de gerontologia do Brasil.
Reconhecido mundialmente, influenciou muitas pessoas a adotarem mudanças nos hábitos de vida, principalmente hábitos alimentares, em diversos países. Suas pesquisas têm demonstrado que a alimentação é fator importantíssimo para que seres humanos envelheçam com saúde.
Foi médico consultor do papa Paulo VI durante 3 anos.
Tão rigoroso em sala de aula quanto os professores de há 50 anos atrás, não permite conversas. Tosse, apenas discreta... Se alguem precisa ir ao banheiro, ele permite, mas interrompe a aula até o aluno voltar. Ele sabe o valor de cada uma de suas palavras e não quer que ninguém perca
uma sílaba sequer. Isso é respeito.
Nas próximas postagens, relatarei o resultado de algumas de suas pesquisas, que influenciaram
mudanças no estilo de vida e alimentação de pessoas de várias partes do mundo.